Sobre a origem do seu nome, existem duas versões: enquanto uns sustentam que Rebordões, etimologicamente, significa lugar silvestre e agro, outros afirmam que provém do facto de na freguesia haver, em tempos recuados, grande quantidade de castanheiros. Rebordões ou Rebordão (castanheiros bravos não enxertados).
Nome cientifico: Castanea sativa
Agora...
Sabe qual a diferenca entre um Souto e um Castinçal?
Deixe o seu comentário!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Autárquicas 2009
“Rebordões para Todos” (RPT)
A lista independente “Rebordões para Todos” (RPT), candidata às eleições autárquicas 2009, apresenta-se ao seu povo:
Somos um grupo independente, apartidário, dinâmico e com vontade de fazer mais por Rebordões. Não nos consideramos políticos, mas sim, defensores de causas. Acreditamos na democracia, nas pessoas e nas potencialidades da nossa terra e das nossas gentes. E foi pelo sentido de responsabilidade e cidadania que assumimos a candidatura à Junta de Freguesia de Rebordões Santa Maria.
Fizemos um levantamento das necessidades da nossa freguesia e um breve estudo das possibilidades de realização das propostas apresentadas.
São propostas para cumprir tão breve quanto possível. Queremos que Rebordões Santa Maria participe do desenvolvimento sustentável e que seja uma freguesia de referência na próxima década.
Apostamos nisso.
PROGRAMA REBORDÕES PARA TODOS
Infra-estruturas /Caminhos/Estradas:
• Arranjar o caminho da Torrinha com acesso à Fonte de Molares, o Caminho de Silvãos, Lapa, Pedrouços, S.Brás a Fundo-Mariz, e Cachada à Costeira;
• Requalificar a Estrada das Lages;
• Concluir o arranjo do caminho de Catezim ao Fundão;
• Providenciar no sentido de encontrar uma alternativa para os utilizadores do caminho da Bouça-Nova;
• Diligenciar junto das entidades competentes no sentido de dotar toda a freguesia de rede de Saneamento;
• Providenciar a limpeza das estradas e das valetas, de modo a que as mesmas se mantenham SEMPRE funcionais e ofereçam segurança aos peões;
• Providenciar a colocação da Toponímia (nomes de ruas e caminhos) e de sinalização de segurança na rede viária;
• Diligenciar junto das entidades competentes o alargamento da rede eléctrica;
• Modernizar os espaços de paragem de autocarro;
Espaços Verdes/Floresta/Agricultura:
• Melhorar as condições de Rega e Lima esquecida nas novas obras (travessias);
• Facilitar os meios de limpeza das matas, das poças de água e dos regos de consortes;
• Proceder à reflorestação de Baldios com espécies adequadas;
• Fomentar parcerias com escolas profissionais de modo a criar dinâmicas de apoio aos jovens agricultores;
• Criar um espaço verde adequado na zona envolvente do Adro da Igreja, oferecendo ao local a dignidade que merece;
• Remodelar o espaço envolvente da sede da Junta de Freguesia;
Património Rural e Histórico:
• Revitalizar e Requalificar o património local (Moinhos de Água, Fontes e Lavadouros, Pratos da Senhora, Forninho da Senhora), valorizando e sinalizando adequadamente os locais;
• Elaborar e registar Roteiros e Circuitos Culturais com base no património da freguesia;
• Criar um pólo de museu rural, com vista à recuperação, valorização e divulgação dos saberes, das memórias e das tradições do povo de Rebordões;
• Criar um Centro de Interpretação de apoio ao património rural e histórico;
Saúde:
• Realizar acções de Saúde preventiva: rastreios; medição de tensão arterial; diabetes; colesterol, com uma periodicidade mensal;
• Diligenciar no sentido de oferecer, periodicamente, um serviço de enfermagem básico assim como de Acompanhamento ao Idoso;
• Apoiar a natalidade;
Educação e Cultura:
• Aproveitar os espaços das Escolas Primárias da Zenha e da Igreja para fins culturais: actividades de ocupação de tempos livres para crianças e jovens; oficinas de formação; biblioteca de aldeia; espaço informático; exposições; encontros de gerações; etc.
• Providenciar a cobertura wireless, tornando possível o acesso à internet a todos os habitantes da freguesia.
• Divulgar a Freguesia dentro e fora do concelho de Ponte de Lima, através da criação de um boletim informativo e da actualização e dinamização da página da freguesia na Internet;
• Recuperar tradições e costumes através da realização de eventos culturais (feiras de produtos regionais; concursos; convívios e festivais);
• Apoiar o passeio paroquial através da oferta (gratuita) do mesmo a todos os idosos e reformados da freguesia;
• Realizar o “Dia da Freguesia” onde se juntarão todas as Associações e movimentos da freguesia. O Cartaz deverá ser preenchido com uma feira franca, actividades desportivas e culturais;
• Organizar, anualmente, o dia do emigrante, com actividades que permitam o encontro e a partilha de tradições;
• Organizar outras actividades de interesse para os habitantes da freguesia;
Desporto / Lazer:
• Revitalizar e apoiar as associações desportivas (Rebordões Sta Maria e S. Brás);
• Promover o associativismo, apoiando a criação de novas associações e clubes: pedestrianismo; montanhismo; BTT; desportos radicais, entre outros;
• Contribuir para a melhoria da área envolvente do campo de futebol (Carvalhal), criando condições para uma melhor utilização e rentabilização do mesmo;
• Reestruturar o espaço envolvente do polidesportivo de S.Brás, com: Espaço Verde de Recreio, Estacionamento, Parque infantil, Balneários e ponto de água;
• Criar espaços verdes de Recreio Activo e Passivo: Zonas de lazer, Merendeiros e Praia Fluvial;
• Providenciar a construção de dois parques infantis (Lugar de S. Brás e Lugar da Igreja);
Ambiente:
• Diligenciar no sentido de implantar meios de aproveitamento de Energias Renováveis, ajudando a freguesia a gerar os seus próprios recursos;
• Proteger e cuidar dos Recursos naturais, nomeadamente rio e ribeiros;
• Combater a poluição ambiental, colocando um maior nº de Ecopontos e de contentores, criando espaço para estacionamento junto dos mesmos, e providenciando a sua desinfecção;
Serviços:
• Alargar o horário de atendimento ao público da junta de freguesia;
• Criar um serviço de acompanhamento de apoio à população para preenchimento de impressos, declarações de IRS, pedidos de subsídios escolares, e outros;
Ordenação do Território
• Apoiar a fixação dos jovens através da criação de condições para a construção:
apoio no processo de desafectação de áreas de reserva agrícola;
discussão do PDM e diligências para que o mesmo seja revisto (em data oportuna);
Somos uma equipa com dinamismo e provas dadas de grande capacidade de trabalho, com juventude, garra, confiança e com vontade de trabalhar.
Rebordões Santa Maria precisa de uma equipa com visão de futuro.
Vamos todos lutar por esse futuro.
Contamos consigo!
Conte connosco!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Pratos da Senhora
Local desconhecido por muita gente em Rebordões Santa Maria, os Pratos da Senhora situa-se perto da Capela da Boa Nova. Outrora também se encontrava nas proximidades o Forninho da Senhora, que despareceu. Uns dizem que foi roubado, outros afirmam que foi dado, a verdade caro leitor, é que se perdeu um importante elemento do nosso património arqueológico.
Os Pratos da Senhora, tem uma lenda associada, que no seu tempo devido irei aqui contar, neste blogue.
Ainda assim, pensa-se que os circulos que estão desenhados nas pedras têm uma origem pagã.
É sem dúvida um local a não perder!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Lenda do Monte da Nó
Lenda do Monte da Nó
Fonte: http://www.cm-pontedelima.pt/pagina/pag/cult/lendas/lendas.html#p3
Era uma vez um jovem rei moiro, Abakir, ambicioso e apaixonado, que dominava um vasto território de montes densos de pinheiros e castanheiros, de vales arados e amenos, por onde escorria um rio claro e lento, chamado Lima.
Um dia, entregue aos prazeres da caça que por ali havia abundante, rodeado por guardas, falcoeiros e cães de raça, eis que se lhe depara, guardando um pequeno rebanho de ovelhas, uma rapariga formosíssima, com umas negras tranças coroadas de papoilas vermelhas.
A beleza desta imagem logo entrou no coração do rei, sempre pronto a ceder aos encantos femininos.
E, aproximando-se da pastora, logo lhe rogou, com palavras ardentes, que o segui-se para o seu soberbo castelo, edificado na Serra da Nó, onde passava o mais aprazível do seu tempo e onde a receberia por esposa entre muitas outras que a sua religião lhe permitia desposar.
Mas a pastora, cujo nome era Zuleima, negou-se a acompanhá-lo, dizendo que não trocaria a sua vida, embora humilde, pelas maiores riquezas do mundo.
Indignado com tal recusa, Abakir ordenou aos guardas que prendessem a rebelde e a levassem, à força, para o seu castelo altaneiro.
Só a soltaria quando ela lhe pedisse perdão e acedesse aos desejos, ao seu amor nascente.
Mas o tempo foi passando, sem que a pastor se arrependesse da sua recusa.
E, com ele, aumentava a paixão e o desespero de Abakir.
Então, não conseguindo mais acalmar aquele amor que lhe abrasava o peito, mandou chamar Zuleima à sua presença e disse-lhe:
- Pede-me tudo o que quiseres, os maiores caprichos, os maiores tesoiros, que tudo te darei, se consentires ser minha esposa.
Respondeu-lhe, então, a pastora, com firmeza não destituída de doçura, pois também ela acabara por se enamorar do jovem Abakir:
- Concordarei em viver junto de ti, com a condição de ser tua única rainha e me seres sempre fiel.
Arrebatado, o rei imediatamente aceitou as condições impostas pela bem-amada Zuleima.
Então, o castelo da Serra da Nó abriu-se, em esplendor, às bodas reais, com festas nunca vistas nem sonhadas.
E alguns anos se passaram para a felicidade do casal, gozava no conforto do castelo, na alegria das diversões e caçadas, na contemplação daquela paisagem de maravilha
Entretanto, um numeroso exército cristão, forte e ousado, vindo do Norte, ia derrotando os guerreiros da Moirama e aproximando-se, perigosamente, dos domínios de Abakir.
Era urgente a fuga, o abandono da paz deliciosa da Serra da Nó e do seu castelo!
Mas Abakir resistia a tal imperativo e, com ele, Zuleima, os dois enfeitiçados pela brandura daquelas paragens paradisíacas.
Uma noite tormentosa, ao escutar, cada vez mais perto, o ruído feroz das espadas e das lanças entrechocando-se; o alarido da vitória solto das bocas dos combatentes cristãos e o gemido dos guerreiros moiros feridos de morte, o rei foi buscar, de entre os seus tesoiros, um velho e pesado volume, revestido de coiro lavrado a oiro, o Alcorão, o livro sagrado da sua religião, escrito por Maomé que, segundo o profeta, lhe fora ditado pelo anjo Gabriel.
E, na presença assustada da rainha, pôs-se a folheá-lo, lendo, em voz baixa, certas suas paisagens misteriosas, enquanto estendia a mão sobre Zuleima, sobre quanto o cercava, sobre si próprio...
E, quando, na manhã seguinte, os soldados cristãos galgaram, vitoriosos, os cimos da Serra do Nó, na ânsia de aprisionar Abakir e tomar-lhe o castelo, nada se lhes deparou, mais do que o silêncio verde da folhagem, alguma pedra musgosa no abandono da poeira. Somente, do galho de uma árvore, o trinado de um pássaro parecia troçar da funda desilusão da soldadesca: nem castelo, nem Abakir, nem a sua única rainha!
Mas diz-se que, em noites enluaradas, quando o arvoredo é de vagas sombras e o rio é de prata, vagueia pela Serra da Nó um vulto de mulher, envolto ora em vestes roçagantes e faustosas, ora na simplicidade do trajo campestre, evocando, quem o sabe?, a pastora depois rainha, decerto saudosa do seu rebanho, saudosa do seu castelo e do seu amado Abakir.
Fonte: http://www.cm-pontedelima.pt/pagina/pag/cult/lendas/lendas.html#p3
Era uma vez um jovem rei moiro, Abakir, ambicioso e apaixonado, que dominava um vasto território de montes densos de pinheiros e castanheiros, de vales arados e amenos, por onde escorria um rio claro e lento, chamado Lima.
Um dia, entregue aos prazeres da caça que por ali havia abundante, rodeado por guardas, falcoeiros e cães de raça, eis que se lhe depara, guardando um pequeno rebanho de ovelhas, uma rapariga formosíssima, com umas negras tranças coroadas de papoilas vermelhas.
A beleza desta imagem logo entrou no coração do rei, sempre pronto a ceder aos encantos femininos.
E, aproximando-se da pastora, logo lhe rogou, com palavras ardentes, que o segui-se para o seu soberbo castelo, edificado na Serra da Nó, onde passava o mais aprazível do seu tempo e onde a receberia por esposa entre muitas outras que a sua religião lhe permitia desposar.
Mas a pastora, cujo nome era Zuleima, negou-se a acompanhá-lo, dizendo que não trocaria a sua vida, embora humilde, pelas maiores riquezas do mundo.
Indignado com tal recusa, Abakir ordenou aos guardas que prendessem a rebelde e a levassem, à força, para o seu castelo altaneiro.
Só a soltaria quando ela lhe pedisse perdão e acedesse aos desejos, ao seu amor nascente.
Mas o tempo foi passando, sem que a pastor se arrependesse da sua recusa.
E, com ele, aumentava a paixão e o desespero de Abakir.
Então, não conseguindo mais acalmar aquele amor que lhe abrasava o peito, mandou chamar Zuleima à sua presença e disse-lhe:
- Pede-me tudo o que quiseres, os maiores caprichos, os maiores tesoiros, que tudo te darei, se consentires ser minha esposa.
Respondeu-lhe, então, a pastora, com firmeza não destituída de doçura, pois também ela acabara por se enamorar do jovem Abakir:
- Concordarei em viver junto de ti, com a condição de ser tua única rainha e me seres sempre fiel.
Arrebatado, o rei imediatamente aceitou as condições impostas pela bem-amada Zuleima.
Então, o castelo da Serra da Nó abriu-se, em esplendor, às bodas reais, com festas nunca vistas nem sonhadas.
E alguns anos se passaram para a felicidade do casal, gozava no conforto do castelo, na alegria das diversões e caçadas, na contemplação daquela paisagem de maravilha
Entretanto, um numeroso exército cristão, forte e ousado, vindo do Norte, ia derrotando os guerreiros da Moirama e aproximando-se, perigosamente, dos domínios de Abakir.
Era urgente a fuga, o abandono da paz deliciosa da Serra da Nó e do seu castelo!
Mas Abakir resistia a tal imperativo e, com ele, Zuleima, os dois enfeitiçados pela brandura daquelas paragens paradisíacas.
Uma noite tormentosa, ao escutar, cada vez mais perto, o ruído feroz das espadas e das lanças entrechocando-se; o alarido da vitória solto das bocas dos combatentes cristãos e o gemido dos guerreiros moiros feridos de morte, o rei foi buscar, de entre os seus tesoiros, um velho e pesado volume, revestido de coiro lavrado a oiro, o Alcorão, o livro sagrado da sua religião, escrito por Maomé que, segundo o profeta, lhe fora ditado pelo anjo Gabriel.
E, na presença assustada da rainha, pôs-se a folheá-lo, lendo, em voz baixa, certas suas paisagens misteriosas, enquanto estendia a mão sobre Zuleima, sobre quanto o cercava, sobre si próprio...
E, quando, na manhã seguinte, os soldados cristãos galgaram, vitoriosos, os cimos da Serra do Nó, na ânsia de aprisionar Abakir e tomar-lhe o castelo, nada se lhes deparou, mais do que o silêncio verde da folhagem, alguma pedra musgosa no abandono da poeira. Somente, do galho de uma árvore, o trinado de um pássaro parecia troçar da funda desilusão da soldadesca: nem castelo, nem Abakir, nem a sua única rainha!
Mas diz-se que, em noites enluaradas, quando o arvoredo é de vagas sombras e o rio é de prata, vagueia pela Serra da Nó um vulto de mulher, envolto ora em vestes roçagantes e faustosas, ora na simplicidade do trajo campestre, evocando, quem o sabe?, a pastora depois rainha, decerto saudosa do seu rebanho, saudosa do seu castelo e do seu amado Abakir.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
RPT - Rebordões Para Todos
Em Actualização...
Esta Página destina-se a partilha de informação, para o povo de Rebordões Santa Maria, Freguesia do Concelho de Ponte de Lima, Distrito de Viana do Castelo.
O que há de melhor em Rebordões Santa Maria... Fotografias, Paisagens, Agricultura, Património Arqueológico e cultural, lendas, histórias...
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